segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Quanto vale?



Assisti o jornal por esses dias,não sei porque ainda assisto...
vi a cena de uma morte. Chorei.

Não contive as lágrimas ao ver tão chocante cena,alguém assassinado,porquê?
E precisa disso?! A vida anda barateada,a custo zero,free...
Não deve ser fácil para os familiares dessa vitima e de milhares que diariamente
recebem a noticia da perda de alguém querido que este alguém se foi,de repente
uma bala penetrou o corpo frágil e o fez sangrar,e fez com que sua alma se retirasse dali (...suspiro)
em poucos minutos,o coração para,o corpo que antes vivia,se vai...frágil vida.

Alguns segundos decidem sua vida,cada escolha deve ser pensada,

afinal somos mais frágeis do que pensamos,não somos pra sempre,e o que levamos daqui,
meu bem, não se pode depositar em uma conta bancária,o que levamos dessa vida é o que
não se mede,é o que não se descreve.

Já pensou na consequência dos seus atos?
- Ah,mais minha vida é minha vida,eu cuido dela do jeito que EU achar melhor!

Sim,ótimo,palmas! VOCÊ,e os outros?
Será que o que você faz não afeta ninguém?

Talvez você não tenha uma arma de fogo nas mãos,mais existem armas que ferem e matam em vida...

Por: Daise Melo

domingo, 22 de agosto de 2010

" A vida começa todos os dias " ( Érico Verissimo)

Desejo a vocês nessa vida meus amigos,
um novo recomeço sempre que precisar,
novos sonhos,e a realização dos velhos,
sabedoria e esperança...
que você nunca deixe de acreditar.
Que o Deus que de lá do alto e que de tão perto te ouve

continue a te abençoar,sempre.


por:Daise Melo


O titulo deste post foi o que sugeriu o título do blog,apenas fiz o meu recorte desta belissima citação do Érico Verissimo.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A VIDA ENSINA


"Se você pensa que sabe; que a vida lhe mostre o quanto não sabe.
Se você é muito simpático mas leva meia hora para concluir seu pensamento; que a vida lhe ensine que explica melhor o seu problema, aquele que começa pelo fim.
Se você faz exames demais; que a vida lhe ensine que doença é como esposa ciumenta: se procurar demais, acaba achando. Se você pensa que os outros é que sempre são isso ou aquilo; que a vida lhe ensine a olhar mais para você mesmo.
Se você pensa que viver é horizontal, unitário, definido, monobloco; que a vida lhe ensine a aceitar o conflito como condição lúdica da existência.Tanto mais lúdica quanto mais complexa.
Tanto mais complexa quanto mais consciente.Tanto mais consciente quanto mais difícil.
Tanto mais difícil quanto mais grandiosa. Se você pensa que disponibilidade com paz não é felicidade; que a vida lhe ensine a aproveitar os raros momentos em que ela (a paz) surge.
Que a vida ensine a cada menino a seguir o cristal que leva dentro, sua bússola existencial não revelada, sua percepção não verbalizável das coisas, sua capacidade de prosseguir com o que lhe é peculiar e próprio, por mais que pareçam úteis e eficazes as coisas que a ele, no fundo, não soam como tais, embora façam aparente sentido e se apresentem tão sedutoras quanto enganosas. Que a vida nos ensine, a todos, a nunca dizer as verdades na hora da raiva.
Que desta aproveitemos apenas a forma direta e lúcida pela qual as verdades se nos revelam por seu intermédio; mas para dizê-las depois. Que a vida ensine que tão ou mais difícil do que ter razão, é saber tê-la. Que aquele garoto que não come, coma.
Que aquele que mata, não mate. Que aquela timidez do pobre passe.
Que a moça esforçada se forme. Que o jovem jovie.
Que o velho velhe. Que a moça moce. Que a luz luza. Que a paz paze.
Que o som soe. Que a mãe manhe. Que o pai paie. Que o sol sole. Que o filho filhe. Que a árvore arvore.
Que o ninho aninhe. Que o mar mare. Que a cor core. Que o abraço abrace. Que o perdão perdoe.
Que tudo vire verbo e verbe. Verde. Como a esperança. Pois, do jeito que o mundo vai, dá vontade de apagar e começar tudo de novo. A vida é substantiva, nós é que somos adjetivos."

(Crônica de Artur da Távola)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

...


"Certas coisas se juntam de uma maneira tão inexplicável

que eu chamo isto de Deus" Caio Fernando


E não existe outra justificativa pra tudo isso,

é indescritivel a forma que Ele age em minha vida...

Sim,apesar de não merecer Deus me prova mais uma vez que

escuta todas as minhas orações e que as corresponde de acordo

com Sua vontade.

É tão lindo perceber esse toque de Pai,faço tão pouco

não mereço nada,e ainda assim Ele me dá.


Muito obrigada Deus,por reafirmar mais uma vez toda essa

sua força,me mostrar que És sim o Deus do impossível,

o Deus que quando tudo diz que não se levanta e reverte pra provar

o seu poder e dar a vitória aos seus.


Te amo Deus


por: Daise Melo

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

LER DEVIA SER PROIBIDO


"A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido. Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social.

Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.

Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?

Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem necessariamente ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.

Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas.

É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.

Não, não dêem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, podem levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, podem estimular um curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.

Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos, em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.

O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas lêem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais, etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. E esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura?

É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova… Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um. Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos. Para obedecer, não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submisso. Para executar ordens, a palavra é inútil.

Alem disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos. A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.
Ler pode tornar o homem perigosamente humano."

por Guimar de Grammont


Texto perfeito! *--*

Foi usado como uma das referências de meu Projeto de Pesquisa que é também sobre Leitura,ao ler esse texto minha mente "viaja" por diversas situações onde esse bem que é o ato de ler por vezes é desperdiçado...tanto se perde...

Leitura,passe adiante :)




sábado, 7 de agosto de 2010

A FITA MÉTRICA DO AMOR


"Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É pequena pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade. Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto. Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês. Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições? Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo. É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes. Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho."

Martha Medeiros

Pra te ver sorrindo...




"Faz um bom tempo que a vontade de escrever e de poetizar se resume a você."


Eu podia passar horas aqui descrevendo você,seus gestos...

Podia também contar várias histórias engraçadas,nossos micos,as crises de riso com nossas 'pérolas' e isso te deixaria super sem graça,imagino você levando a mão ao rosto e tapando os olhos,como sempre faz quando fica tímido.

Podia contar pra todo mundo nossos planos pro futuro, os " nãos" que te dei,o dia em que "piorei tudo" e o dia em que vi que não dava mais pra fugir...

O dia que você ficou doente,e eu senti tanto medo,como nunca havia sentido antes...

Mais,não vou contar nada disso,não agora ( eu disse que vou escrever um livro rs ),tô aqui pra demonstrar da forma que sei o que sinto,as palavras escritas dizem muito por mim,e é isso ai:

"eu não existo longe de você"




Rodrigo,meu melhor abraço,meu melhor sorriso,meu melhor carinho. Presente de Deus.